segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Impacto meio-ambiental na produção, uso e transformação da energia

A energia é conhecida duma forma restrita pelas comunidades, muitas das quais conhecem a electricidade apenas, mas a energia é muito mais que isto. Este trabalho tem como tema “Impacto meio-ambiental na produção, uso e transformação da energia, visto que, o mundo contemporâneo, pela sua complexidade, pela sua riqueza e diversidade exige que sejamos capazes de interagir e sobretudo de cooperar criando e desenvolvendo sinergias entre as temáticas do ambiente e as realidades do desenvolvimento. O objectivo deste trabalho é “estudar acerca das implicações que as energias causam ao meio ambiente”, visto que um dos maiores desafios que nos deparamos é a promoção de uma cultura de cidadania global e de responsabilidade colectiva pelos impactos que as nossas acções têm sobre o ambiente. O motivo da escolha do tema, foi pela sua relevância, visto que na actualidade grande parte dos problemas ambientais estão relacionadas com a produção, exploração e utilização de energia, o que têm condicionado para o surgimento da poluição, chuvas ácidas, destruição da camada de ozônio, aquecimento da Terra, o aumento da intensificação do efeito estufa e destruição da fauna e flora. O presente trabalho irá debruçar acerca da geração de energia e o seu impacto ambiental, fontes renováveis e não renováveis, as suas vantagens e desvantagens, far-se-á um estudo, no caso de moçambique, o tipo de energia mais predominante e preservação do meio ambiente.


Palavras Chave: Energia ; Meio ambiente.

A pralavra Energia, provém de um vocábulo grego , enèrgea, que significa exactamente «força em acção». Sem a presença de energia, nosso mundo seria completamente inerte, inativo. ( BRANCO, 2004: 81).

Energia é capacidade de produzir trabalho. Esta palavra surge sempre associada à capacidade de poder fazer qualquer coisa acontecer. ( Quelhas).

Meio ambiente- lugar em que vivemos, do qual dependemos para nossa sobrevivencia e o qual nos envolve e nos cerca.

II. MARCO TEÓRICO

 A extração de materias do sub solo para a utilização humana, já constitui uma espécie de violação á natureza, com possiveis consequências ao meio ambiente, visto que ao serem extraidos podem alterar a composição do ambiente existente, isto é, á Biosfera ou seja a camada superficial do planeta que é habitada por seres vivos (Branco, 2004:94).

A Lei do Ambiente no seu Artigo 1, número 21 define poluição como “a deposição no ambiente de substâncias ou resíduos, independentemente da sua forma, bem como a emissão de luz, som e outras formas de energia, de tal modo e quantidade tal que o afecta negativamente”.As actividades que aceleram a erosão, a desertificação, desflorestamento ou qualquer outra forma de degradação do ambiente são também proibidas ( Lei do Ambiente, Artigo 9, número 1), A Lei também proíbe a importação de resíduos ou lixos perigosos, salvo o que vier estabelecido em legislação específica (Lei do Ambiente, Artigo 9, número 2). (Xerinda 2007 :13).

Existem vários meios de produzir energia elétrica, cada qual com suas vantagens e desvantagens econômicas e ambientais. Pode-se produzir electricidade a partir de fontes renováveis ou não renováveis. Energias renováveis: são aquelas que não se esgotam. Algumas delas são fontes permanentes e contínuas.  como o Sol (solar), o vento ( eólica), a água (hidráulica) e o calor da terra (geotérmica) – outras podem se renovar – como a biomassa. As formas mais limpas de produção de eletricidade estão associadas ao uso de fontes de energia renováveis.

Vantagens das energias renováveis

 É necessário a utilização de energias renováveis, pois não se esgotam;
 ?São mais limpas e não emitem gases com efeito estufa, sendo excepção a biomassa que origina quantidades insignificantes de CO2, SO2 e N2O para a atmosfera;
 A exploração local das energias renováveis, contribui para reduzir a dependência energética relativamente a importação do petróleo. Desvantagens das energias renovaveis
 Produzem impactos visuais elevados;
 São variáveis e não são previsíveis na sua totalidade;
 Algumas não estão suficientemente desenvolvidas tecnologicamente. Ao contrário, as fontes de energia não renováveis, como o petróleo, o carvão mineral, o gás natural e o urânio (usado nas usinas nucleares), tendem a se esgotar. São reservas formadas durante milhões de anos a partir da decomposição natural de matéria orgânica, não podendo ser repostas pela acção do homem. Vantagens das energias não renovaveis  São fáceis de utilizar;
 Tem uma grande disponibilidade e;
 podemos usá-las quando queremos. Desvantagens das enegias não renováveis  Emitem gases que contaminam a atmosfera e;
  resutam toxinas para a vida.

 III. PRODUÇÃO DE ENERGIA NÃO RENOVAVEIS (PRIMÁRIAS) E TRANSFORMAÇÃO Segundo CEPADE, unidade 6:2 defende que :

 Carvão: É o pior combustível não renovável, pois sua combustão emite grandes quantidades de óxidos de nitrogênio e enxofre, que provocam acidificação (chuva ácida), além de agravar doenças pulmonares, cardiovasculares e renais nas populações próximas.

 A queima do carvão também libera dióxido de carbono, que contribui para o aumento do efeito estufa.  Têm um impacto «Térmico» derivado sobre o gotejamento das águas de maior temperatura, outro impacto «Fisico» provocado pelo arrastamento de sedimentos e impacto «Químico» por gotejamento dos contaminantes.

 Petróleo: Quando queimados, os derivados do petróleo (gasolina, óleo combustível, óleo diesel etc.) produzem gases contaminantes, como monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio e dióxido de carbono, que poluem a atmosfera e contribuem para o aquecimento da Terra e para a formação de chuva ácida, entre outros efeitos nocivos. Também tem possível incidência sobre o solo especialmente por depósitos acidentais. Polui o meio ambiente pelo fumo que liberta (CO2) e mau cheiro na zona de extracção. Ex: oleduto de Machipanda.

 Transporte: o Petróleo e o gás Natural distribuem por meio de navios óleos e gasóleos, e estes por acidente podem escapar-se afectando o meio ambiente (fauna, flora e águas), com incidência no meio ambiente.

  O gás natural : o seu uso final pode emitir na atmosfera uma parte da sua emissão por fugas imprevistas. Sua combustão libera óxido de nitrogênio e também dióxido de carbono, embora este último em quantidades menores que o petróleo e o carvão. No sector doméstico e terciário: as emissões na atmosfera são precedentes de processos de combustão de gás, produtos petrolíferos e carvão( CO2, SO2, NO2 e Particulas ), usados em aquecimentos e fogões de lenha. Esses componentes, SO2, NOx influenciam basicamente na produção da massa ácida dos hidrocarbonetos voláteis e NO2, em presença de radiação ultravioleta , o CO2 e CH4 incidem formando o efeito estufa. Exemplo:
Fogões e queima de árvores para a produção de carvão para confeccionar os alimentos nas Comunidades Todas as potencias incidências (excepto CO2), podem ser melhoradas basta um comprimento dos limites impostos por legislação em cada caso, aplicando tecnologias e disponibilidades de mercado. Toda a regulação de emissões da incidência meio ambiental deve realizar-se mediante uma análise- Custo-beneficio dado que a tecnologia precisa cumprir uma eliminação em todos os casos ( CEPADE, unidade 6:3 ) .

Em suma, como garantia de comprimento da sua regulação meio ambiental, as actividades energéticas estão sugeitas a estudos de impacto ambiental previstos e a sua realização é condicionado as alternativas de localização Fisica e a sua inclusão em projectos de medidas de protecção adequadas no processo industrial e o meio físico. Na produção de Energia, o Carvão, petróleo, biocombustiveis são as fontes de energia que terão enormes consequências nas emissões globais de gases com efeito estufa em especial o dióxido de carbono (CO2).

Os cientistas garantem que essas emissões só poderão continuar a crescer até o ano 2015. As alterações Climáticas são mais de que uma questão ambiental, que representam também um problema na redução da pobreza (ODM, 2009:19).

IV. EFICIENCIA ENERGÉTICA

 Eficiencia energética é nada mais que aproveitar a energia sem disperdaça-la. A melhor maneira de melhoramento do impacto das actividades energéticas e o meio ambiente é melhorar a sua eficiencia, transformação e uso final. Uma economia só consegue crescer com a demanda energética estabilizada. A energia total consumida no mundo é apenas de 40% (energia útil), perdendo 60% em ineficiencias derivadas encencialmente de tecnologias de transformação e uso final ( CEPADE, unidade 6:4 ).

 A melhoria de eficiencia energética só pode se conseguir de diferentes formas:

 Poupança de energia:
usando tecnologias eficientes tanto na indústia como nos transportes, no sector doméstico e terciário. Com gestão da demanda energética (especialmente a elétrica). Exemplo: No seu dia-a-dia, o consumidor doméstico pode adotar uma série de medidas simples, mas que no final do mês podem se converter numa boa economia de energia. Chuveiro O chuveiro elétrico é um dos aparelhos que mais consomem energia. O ideal é evitar seu uso em horários de maior consumo (entre 18 h e 20 h; no horário de verão, entre 19 h e 20h30).

Máquinas de lavar e ferro elétrico

 Habitue-se a juntar a maior quantidade possível de roupas para passá-las de uma só vez. Se o ferro for automático, regule sua temperatura. Passe primeiro as roupas delicadas, que precisam de menos calor. .

Lâmpadas

Evite acender lâmpadas durante o dia. Aproveite melhor a iluminação natural abrindo bem as janelas, cortinas e persianas. Apague as lâmpadas dos ambientes que estiverem desocupados. Televisão Quando ninguém estiver assistindo, desligue o aparelho.

Ar-condicionado

Mantenha limpos os filtros do aparelho, para não prejudicar a circulação e a qualidade do ar. Aquecedor Ligue o aquecedor apenas durante o tempo necessário; se possível, coloque um timer para que essa função se torne automática.

 Substituição de algumas energias por outras: trocando o carvão, gás natural por outros produtos petroliferos. Energias renovaveis por hidrocarbonetos.

 Energias renovaveis: o seu uso em geral implica o uso eficiente , por aplicações locais que evitam o transporte de energia primária e os processos de tranformação associadas ao seu alto rendimento. Assim são competitivas.

O emprego de energia biomassa em usos finais e geração elétrica, hidráulica e eólica. É necessário a utilização de Energias Renováveis, pois não se esgotam; são mais limpas e não emitem gases com efeito estufa, sendo excepção a biomassa que origina quantidades insignificantes de CO2, SO2 e N2O para a atmosfera;

 A exploração local das Energias Renovaveis, contribui para reduzir a dependência energética relativamente a importação do petróleo.

 V. POLITICA ENERGÉTICA E IMPACTO MEIO AMBIENTAL

 Um dos objectivos prioritários da política energética é ser compatível a preservação da qualidade meio ambiental com os princípios de eficiência , segurança e diversificação das actividades de produção, tranformação, transporte e usos de energia. A qualidade do meio ambiente e o consumo de energia devem ser componentes básicos do desenvolvimento industrial. Como exemplo, para atingir esse objectivo, na Espanha, uma das actuações da política energética é o fomento do consumo de energia de gás natural. Por isso tem realizado enormes invenções para estender a rede de gasodutos e ter esta energia disponivel em todo o território nacional.
No caso de Moçambique, Situação Geográfica de Moçambique Moçambique é banhado pelo Oceano Índico, ao longo de aproximadamente 2.800 km. Tem cerca de 4.330 km de fronteiras terrestres com a Tanzânia, o Malawi, a Zâmbia, o Zimbabwe, a Suazilândia e a África do Sul. A superfície do território é de cerca de 799.380km_. A população total é de mais de 18 milhões de habitantes, distribuídos por 10 províncias e a cidade de Maputo, 128 distritos, 394 postos administrativos, 1.072 localidades e 10.025 aldeias. (Agenda 2025, 2003: 8).

 Moçambique é um dos países mais pobres do mundo. O país está posicionado no fundo na lista anual do Índice de Desenvolvimento Humano do PNUD, ocupando o 168˚ lugar em 177 países. Estando também situado na região mais pobre do mundo, os seus vizinhos ocupam do 164˚ a 167˚ lugar, Congo, Zâmbia, Malawi e Tanzânia, respectivamente. Os restantes países vizinhos encontram-se espalhados pela metade inferior da lista, com a Africa do Sul a fechar a lista no 120˚ lugar. (Un-habitat, 2007: 13).

 Segundo Pascoal Bacela, no portal da tv cabo, declara que Moçambique "está no caminho certo" no sector da energia e pode dar um contributo significativo para resolver a escassez energética na região. "Moçambique, não só é auto-suficiente para suprir as suas necessidades internas, como tem potencial para ajudar em parte a resolver a crescente demanda regional", disse à Agência Lusa, ressalvando: "isso, desde que se façam os investimentos necessários para tornar o potencial energético disponível em recurso comercializável". "O potencial energético de Moçambique é um facto, pois temos a capacidade hídrica do Zambeze, gás natural e carvão", enfatizou Pascoal Bacela. Actualmente, Moçambique consome por ano apenas 250 megawatts (MW) de energia, sendo a maioria dos 2 075 MW produzidos pela Hidroeléctrica de Cahora Bassa vendidos à África do Sul, Malaui e Zimbabué. Na forja está a construção de uma segunda grande barragem no rio Zambeze - Mphanda Nkuwa - um projecto com uma capacidade de produção de electricidade de 1.500 MW, avaliado em 1,1 mil milhões de euros, que será construído por um consórcio que integra a construtora brasileira Camargo Corrêa. O arranque da construção da barragem de Mphanda Nkuwa estava previsto para o início de 2009 e a conclusão do empreendimento em 2013. Nos cálculos do governo moçambicano, o rio Zambeze tem capacidade para suportar a construção de pelo menos cinco barragens. Mas para poder responder à crise de energia na região, Moçambique, como o resto dos países da África Austral, precisa de se preparar, planificar, organizar e mobilizar recursos para grandes investimentos no sector energético. "Não basta ter potencial, é necessário criar capacidade para aproveitar essas disponibilidades e isso exige enormes recursos e tempo. Não é só identificar a crise e pensar que há ali mercado para vender energia", advertiu Bacela. O director nacional de Energia considerou ainda que "o governo [de Moçambique] teve sempre razão, ao defender a criação de mais empreendimentos energéticos, infelizmente tem-se levado muito tempo a explicar a necessidade dessa intervenção". "A crise energética chegou bem mais cedo do que se previa, mas mostra que estivemos sempre do lado certo quando defendemos a implementação de mais projectos na área da energia eléctrica", sublinhou Pascoal Bacela. A África do Sul, o maior fornecedor de energia na África Austral, anunciou que vai impor restrições nos abastecimentos aos seus parceiros da região, na sequência da escassez deste recurso, provocada pelo crescente aumento da demanda interna. Apesar de a energia consumida em Moçambique ser fornecida pela África do Sul, a empresa pública Electricidade de Moçambique (EDM) já garantiu que a actual crise não afectará o país, dado que a sua energia só passa pela África do Sul, mas é gerada em Moçambique, pela Hidroeléctrica de Cahora Bassa. Além de Moçambique, a África do Sul distribui energia igualmente ao Zimbabwe, Lesoto, Suazilândia, Botswana e Malawi. Fonte: www.noticiaslusofonas.com Actualmente em Moçambique, opta-se pelo uso da energia da biomassa. O que é biomassa A biomassa (massa biolόgica) é a quantidade de matéria orgânica produzida numa determinada área de um terreno. Este termo tem sido muito utilizado nos últimos anos, em função das preocupações relacionadas às fontes de energia. A biomassa é capaz de gerar gases que são transformados, em usinas específicas, em energia. Esta energia é resultado da decomposição de materiais orgânicos como, por exemplo, esterco, madeira, resíduos agrícolas, restos de alimentos , entre outros. A biomasssa pode ser uma boa opção energética, pois é renovavel e gera baixas quantidades de poluentes. Numa usina de álcool, por exemplo, os resíduos de cana de açucar (bagaço) podem ser utilizados para produzir biomassa e energia. A geração de energia através da biomassa pode contribuir para a diminuição do efeito estufa e do aquecimento global. Situação actual da área de actividade energética em Moçambique Energia da Biomassa Em Moçambique a energia da biomassa representa cerca 80% de consumo doméstico. A maior parte das famílias residentes em zonas urbanas e peri-urbanas, utilizam combustíveis lenhosos (lenha e carvão) como fonte de energia primária e todas as famílias rurais dependem destes combustíveis para satisfazer as suas necessidades em energia doméstica e incrementar a sua renda. A principal fonte de energia, tem sido as florestas naturais, visto que nos últimos tempos tem se verificado o desflorestamento das áreas florestais devido a pressão exercida pelas comunidades rurais na procura de lenha e produção de carvão para uso, como energia e fonte de renda respetivamente. O uso mais intensivo da biomassa como energia está concentrado nas regiões Sul e centro do País. É neste contexto, que o Ministério da Energia através da DNER tem estado a promover as novas tecnologias de produção de carvão (fornos melhorados) e de utilização de lenha e carvão (fogões melhorados) a nível doméstico e institucional (escolas, hospitais, quartéis, etc) no país, com vista a preservar estes recursos de modo a permitir que as gerações vindouras possam beneficiar do mesmo. O gás natural apresenta vantagens meio ambientais do que outras energias:

 Emite menor quantidade de CO2, por unidade de energia (em relação ao carvão/petróleo);  Emite menos quantidade de Nox ( óxido de nitrogénio/azoto) por unidade de energia;
 Não emite dióxido de enxofre em particulas;
 Seu uso final é mais eficiente e não necessita de tranformação;
 Sua produção elétrica pode empregar tecnologias de maior rendimento ( produção de centrais de ciclo combinado), isto implica menores impactos em relação a outras energias é igualmente muito útil ( CEPADE, unidade 6:5 ). Com relação às emissões que vêm do gás natural
 Azoto (Nox) :
Originam um terço de chuvas ácidas do que os outros restantes, devido ao dióxido de enxofre. O óxido de nitrogénio, realizam uma combustão por reação do combustível em forno de altas temperaturas, que actuam como catalizadores na formação. Portanto, esta depende da tecnologia utilizada na combustão e com gás natural, existe uma maior flexibilidade de descrição e regulação de queimadores reduzindo as emissões.

 Metano( CH4)- cotribui para o efeito estufa em 20% aproximadamente. Em termos quantitativos globais, as estimações anuais indicam números parecidos para combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás). 
Dióxido de carbono (CO2): é o principal causador do efeito estufa e como consequências de mudanças potencialmente associados. O gás emite menos CO2 por unidade de energia, tendo em sua composição química uma proporção de hidrogénio, o carbono é maior que as demais combustíveis fósseis.  Das emissões totais estimadas em cada energia existe uma vantagem no gás, que contribui para as totais emissões, sendo que – CO2= 17.4%; SO2= 0%; NO2=14.7% e Hc=12.5% ( CEPADE, unidade 6:5 )

VI. CONCLUSÃO

Concluindo, a energia é um dos factores de desenvolvimento, ademais a energia que utilizamos sofre processos vários, e o que se verifica é o não cumprimento do 7º objectivo de desenvolvimento de milénio- garantir a sustentabilidade ambiental. A poluição ou não do ambiente depende da mudança comportamental do homem, pois á medida que se avolumam as utilizações de produtos do sub solo, é necessário tomar maiores cuidados com a contaminação ou alteração que eles podem produzir nos ecossistemas, quando trazidos e espalhados pela superficíe. O petróleo constitui um exemplo calamitoso disso. E á medida que produzimos excessivamente as energias vão poluindo o meio ambiente. Preservar o ambiente, um objectivo que depende de todos.
 O homem é o ser vivo que mais interfere com o meio que o rodeia. A construção de uma grande represa; de um moinho de vento ou de um parque eólico; implica sempre uma transformação do meio e um significativo impacto ambiental. O actual modelo energético, baseado na queima de combustíveis fósseis e na energia nuclear, é insustentável. Este sistema baseado nas energias não renováveis, acarreta uma série de problemas de difícil resolução: a contaminação ambiental; a dependência do exterior por parte dos países não produtores de energias fósseis; o esgotar, num período relativamente curto, das reservas mundiais de petróleo, carvão e gás natural, ou ainda a produção de resíduos radioactivos e a possibilidade de acidentes nucleares. A sociedade actual utiliza a energia como se não existissem limites. Neste sentido, um dos maiores problemas ambientais que o planeta enfrenta são as alterações climáticas. Uma das alternativas actuais consiste em promover o uso das energias renováveis e, obviamente, pressupõe que se abandonem hábitos de consumo incorrectos, privilegiando a eficiência energética e a utilização racional da energia. Os nossos hábitos diários, no que se refere ao consumo da energia, reflectem-se directa ou indirectamente no meio que nos rodeia (esgotar os recursos; incrementar a produção de resíduos, etc.). É importante que tenhamos consciência deste facto e que urgentemente adquiramos hábitos mais amigos do ambiente. VII.

RECOMENDAÇÕES

O homem como responsável de suas acções deve saber decidir :

  Optar pelo uso de energias Renováveis, não convecionais visto que são mais limpas;  Deve-se, reduzir as emissões do efeito estufa;
 Deve-se diminuir o desmantamento;
 Eficiencia energética e a reciclagem de materias;
 Melhorar o transporte público.

VIII. Bibliografia:

 AGENDA 2025, Visões e estratégias da nação Maputo- Moçambique, 2003, 181pp  BRANCO, Samuel Murgel, Energia e Meio Ambiente, 2ª Edição, reforme, São Paulo editora Moderna, 2004, 144pp  Instituto Portugues de apoio ao Desevolvimento(IPAD), Ganhar a vida, Garantir a sustentabilidade ambiental, ODM, lisboa, 147 pp  Universidade Politécnica de Madrid (CEPADE), “Sector Energético e Sua incidência sobre Meio Ambiente- unidade 6, 28pp.  XERINDA, Maurício, O Quadro Legal Para Licenciamento Ambiental Em Moçambique 2007, 84pp  web pag http://www.maputo.co.mz/por/economia/noticias/crise_energetica_na_africa_austral_pode_ser_boa_oportunidade para moçambique.

Autora: Orlanda André Langa

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