Base Bíblica: Salmos 106:7
A Palavra de Deus ensina que a ingratidão não surge de forma repentina; ela manifesta-se através de sinais claros e progressivos. Entre esses sinais destacam-se não se lembrar das obras do Senhor, não compreender os Seus feitos e, como consequência, provocar a Deus com murmuração e desobediência.
Sempre que Deus realiza um sinal ou um milagre, existe uma expectativa divina: que esse acto seja compreendido. Nenhum milagre é apenas um acontecimento extraordinário; cada milagre carrega uma mensagem, uma direcção e uma instrução espiritual. Quando o milagre não é entendido, o coração perde a capacidade de discernir o propósito de Deus, e o resultado natural é a murmuração.
Por isso, receber o milagre não é o fim do processo. O entendimento do milagre é o que permite avançar. É o entendimento que protege a fé, preserva a gratidão e abre caminho para o que Deus deseja fazer a seguir.
Milagres compreendidos geram dependência de Deus, produzem submissão à Sua vontade e estabelecem uma postura de honra. Quando há entendimento, o coração permanece firme, mesmo em tempos de crise, porque a fé deixa de estar baseada apenas na experiência e passa a estar enraizada na revelação.
Nesse contexto, o testemunho ocupa um lugar essencial no Reino de Deus. Quando alguém testemunha aquilo que Deus fez, não está apenas a relatar um facto, mas a liberar princípios espirituais que activam fé naqueles que ouvem com atenção e discernimento. O testemunho torna-se, assim, uma ponte para que outros também vivam experiências semelhantes com Deus.
Por essa razão, o testemunho não existe apenas para aplauso ou emoção momentânea. Ele deve ser ouvido, estudado, compreendido e aplicado à vida diária.
A gratidão, por sua vez, é o elemento que preserva as conquistas, honra os processos e mantém viva a memória das maravilhas do Senhor. Onde há gratidão, há continuidade; onde há ingratidão, o avanço é interrompido.
Apóstolo Siloe Betel
#OraVemSenhorJesus
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